Lambada, zumba, stiletto. Com certeza, você já ouviu falar delas. De tempos em tempos, surge uma nova dança, um novo ritmo, que se espalha pelo mundo e se torna uma verdadeira mania. Com o twerk também foi assim.
A palavra twerk vem de twist (a dança) + jerk (que pode ser um puxão ou comida jamaicana) ou de trick (truque) + work (trabalho) ? E da onde vem esta dança, da Jamaica ou de New Orleans? Há controvérsia…
Melhor, então, é tentar entender um pouco mais sobre esta dança que se popularizou, em 2013, com o clip We Can’t Stop, da cantora Milley Cyrus.
Na Jamaica, a dança está ligada a um estilo musical chamado dancehall, que surgiu nos anos 1970 e é uma espécie de mistura entre o reggae e o hip hop. É uma dança extremamente sensual, onde o foco está nos movimentos do quadril e em agachamentos. Dá para imaginar o esforço físico requerido: em uma aula de 50 minutos são gastas, em média, 500 calorias.
Para confundir você mais um pouco, o que tem a Rússia a ver com o twerk? Não se sabe bem porque – afinal trata-se de um país com uma cultura muito particular, de onde surgiram grandes nomes do balé clássico – mas o twerk caiu nas graças das mulheres e tornou-se uma febre, inclusive com competições entre clubes. Ao que parece, pelo estilo da música, o twerk que se dança por lá é o autêntico jamaicano, apesar de todas as diferenças geográficas e culturais.
A dança tem andado tão em alta que o verbete twerk acabou, em 2013, entrando para o tradicional dicionário britânico Oxford. Agora não há mais dúvida: o twerk veio para ficar!